sábado, 7 de abril de 2012

QUANDO SUA MULHER EXPLICA O ÓBVIO


O amor ensina o óbvio. O ridículo.

Só sua mulher pode ensinar aquilo que deveria ter aprendido antes e que tem vergonha de confessar que ainda não sabe. Pode ser qualquer atividade banal, usar o abridor de latas ou andar de bicicleta, amarrar cadarços ou soltar pandorga, fazer pipoca na panela ou embaralhar cartas, criar fogo entre duas pedras ou ligar a máquina de lavar.

O amor é uma segunda infância, a repescagem das descobertas.

Ouça meu comentário de sábado (7/4) na Rádio Gaúcha, dentro do programa Gaúcha Hoje, apresentado por Daniel Scola e Jocimar Farina:

3 comentários:

Simone MartinS2 disse...

Boa tarde!
E se ele tiver um pouco de paciencia, com certeza, irá me ensinar...Abraços
FELIZ PASCOA!

Crisneive Silveira disse...

Difícil um homem admitir isso.

Ramiro Conceição disse...

“O amor é uma segunda infância”. Discordo, Fabro: o amor são infâncias…
Bem, como hoje é domingo ressuscitado dum sábado, então feliz Páscoa:


POEMA QUÂNTICO
by Ramiro Conceição


Ser um assassino;
um gênio; uma besta quadrada;
milhões de átomos; um animal;
um ser; um planeta; uma galáxia;
esta ou aquela verdade:
tudo – é probabilidade!
Se da lama foi possível a alma
num jogo aleatório de traumas,
então por que da incerteza bruta
não ser uma inteligência culta?
Nunca se está doente enquanto se sonha.
Sonhar é ser a beleza abrupta – da acácia,
que nasceu, na feia cidade, com audácia.
Então agora que penso-sinto tudo,
viverei lúcido até o possível, pois
se aproxima o segundo segundo
mais curto…